Chegando no local, encontramos a edificação de secagem de tabacos de aproximadamente 50 metros quadrados, com o incêndio confinado, em fase de desenvolvimento.

Segundo o jovem Elias Junior Zippel (19 anos), que foi o primeiro a avistar o incêndio, disse que estava indo alimentar a fornalha quando deparou-se com fumaça saindo pelos suspiros superiores da estufa e, avistou também brasas na parte inferior da porta. Imediatamente correu chamar o proprietário.

O proprietário relatou que ao chegar na estufa, constatou que o motor e hélice ainda estavam em funcionamento, e que deixou o motor funcionando para tentar apagar o fogo com água encanada, injetando aos poucos alguns jatos para tentar resfriar, mas sem sucesso.

A guarnição ao chegar no local, realizou o gerenciamento dos riscos e, de inicio, injetou alguns jatos neblinados para resfriar o ambiente, até ter segurança para realizar o ataque direto ao fogo. Foram utilizados aproximadamente 2500 litros de água, num tempo total de aproximadamente 00h40, entre o combate e o rescaldo. Durante o combate foi utilizado ventilação forçada para retirar a fumaça e gases tóxicos do ambiente.

A estufa de secagem de tabacos elétrica foi construída completamente de folhas de zinco (teto e paredes), que ficaram chamuscadas pelo fogo e, próximo ao forno, houve a dilatação do material devido a alta temperatura. Segundo o proprietário, foram perdidos aproximadamente 1200 quilos de tabaco, bem como parte da estrutura e equipamentos, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 55 mil reais. Relatou também que a estufa possuí seguro.

Após deixar o local em segurança, o proprietário foi orientado quanto aos procedimentos e, a guarnição retornou ao quartel. Não houve vítimas, apenas danos materiais.